Em Salvador da Baía, venderam-se, em 2009, quase 12 mil imóveis – 11.786, para ser rigoroso e citar o jornal “A Tarde” onde obtive estes números. Em 2010 projecta-se um volume de vendas de 15 mil unidades, o que representa um volume de negócios de mil milhões de euros.
Estes valores são insuficientes para superar o défice habitacional baiano, que é, a médio prazo, de meio milhão de fogos. Boas notícias para quem faz da mediação imobiliária uma profissão séria, capaz de acrescentar valor às transacções imobiliárias. Daí a procura destes profissionais que, no Brasil, dão pelo nome de “corretores de imóveis”.
Esta profissão está a atrair, no Brasil, profissionais de variadíssimas formações superiores, Os homens e as mulheres do colibri, como aqui são conhecidos por terem escolhido este pássaro para símbolo da profissão, são disputados, no Brasil, não apenas pelo braço, na expressão talvez um pouco exagerada do jornal A Tarde, mas principalmente pela respectiva formação profissional que é, realmente, o que pode fazer a diferença.
No Brasil só com bons e competentes mediadores (que confessadamente conseguem auferir num mês 50 mil reais ou seja, 20 mil euros) é possível colocar 15 mil fogos num ano… É que, quando se diz que uma casa é muito mais do que um sítio para dormir, também se diz que um bom mediador é o que sabe que mudar de casa é mudar de vida, e que, não é um qualquer comercial que nos sugere uma mudança destas.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicado dia 14 de Abril de 2010 no Diário Económico