Está muita gente a acertar o relógio pelo fuso do Brasil. Estamos, de facto, a viver a hora do Brasil, país que parece estar a rir-se da crise, registrando um dos mais elevados crescimentos económicos do Mundo, a caminhar para os 9, e posicionando-se no grupo dos oito mais ricos, ultrapassando economias como a da Espanha.
Esta realidade foi, há dias, apresentada no Porto, pelo Eng. Romeu Chap Chap, que no Brasil é conhecido como o “Senhor Imobiliário”, sector onde exerce influência há dezenas de anos, centrado na cidade de S. Paulo, a maior cidade do Mundo Ocidental, só superada, em população e território, por duas ou três cidades Asiáticas.
Tive a honra de ser um dos anfitriões desta visita do Eng. Romeu Chap Chap, na minha qualidade de presidente das Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e a par do Eng. Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), e de participar num debate sobre a hora do Brasil, que foi organizado pela IMOBITUR, nas instalações da AICCOPN.
Pude rever, nesse encontro com o Eng .Romeu Chap Chap, matérias que tinha, dias antes, abordado em S. Paulo, numa reunião no SECOVI, a maior associação empresarial do imobiliário da America Latina, reunião onde o próprio Eng Chap Chap participou na sua qualidade de Presidente do Conselho Consultivo desta associação empresarial.
Em S. Paulo, no Brasil, ou no Porto, em Portugal, a hora certa parece ser, realmente, a de Brasília que é a hora de um desenvolvimento assente na promoção de emprego formal, no incremento de milhões de fogos habitacionais a custos controlados ou a hora das oportunidades que se abrem com a realização, em 2014, do Campeonato do Mundo de Futebol, no Brasil e, dois anos depois, as Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Só estes dois acontecimentos de importância global – o Mundial de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 – bastariam para afirmar o Brasil como uma das grandes potências da actualidade e, por inerência, um país que gere oportunidades, dentro e fora do seu próprio território. Tudo isto no maior país que fala Português e numa das maiores democracias do Mundo, num regime que mostra-se ao Mundo bem consolidado.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicardo dia 23 de Outubro de 2010 no Jornal de Notícias