A credibilidade de informação, nomeadamente da informação sobre mercados, é fundamental para que os agentes interessados e o próprio público possam cimentar a confiança que qualquer sector exige para funcionar em normalidade. Neste contexto, a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), a que presido, pode orgulhar-se de ter visto as suas projecções para o mercado em 2010 ser as que mais perto estiveram da realidade.
De acordo com os números agora divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, as transacções imobiliárias realizadas em Portugal no ano de 2010 (num total de 209.189 imóveis) estiveram dentro da margem projectada pela APEMIP, entre os 205.000 e as 220.000, registando um desvio máximo de 0,4%.
Os número adiantados pela APEMIP são, de facto, os que mais se aproximam da realidade, pois baseiam-se em estudos sérios e têm por base fontes robustas e fidedignas, de que destaco com ênfase o Portal CasaYES (www.casayes.pt), o portal imobiliário da APEMIP e, crescentemente, o portal de referência do imobiliário em Portugal.
Como recentemente fizemos notar, a mediação imobiliária portuguesa assume-se “como uma verdadeira plataforma de informação fidedigna, actualizada e responsável, fornecendo dados fundamentais pela credibilidade para todos aqueles que intervêm no mercado imobiliário, não apenas para as empresas de mediação imobiliária mas também para promotores, autarquias e consumidores”.
Recordo que a APEMIP disponibiliza, periodicamente, análises sobre as dinâmicas imobiliárias no território nacional que são um instrumento fundamental para conhecer oportunidades de negócio, pela variedade de perspectivas que oferecem aos agentes do sector e ao próprio público.
Fruto dos estudos desenvolvidos pela APEMIP, com meses de investigação e aperfeiçoamento das metodologias aplicadas, estas projecções, que beneficiam do contributo de inúmeras entidades, públicas e privadas, são a melhor resposta a todos quantos tentaram mostrar-se os donos da verdade, apresentando números que a realidade não confirmou e, o que é pior, tentando desmentir os estudos da APEMIP, estes sim, agora rigorosamente comprovados.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
luis.lima@apemip.pt
Publicado no dia 05 de Agosto de 2011 no Diário de Notícias