A importância da recente 1ª Mostra de Imobiliário de Portugal, realizada no Rio de Janeiro, sob o patrocínio da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro, em parceria com empresas portuguesas ligadas ao sector e com o apoio de algumas das principais instituições financeiras nacionais, afere-se bem pela presença nesta Mostra do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa.

O Dr. António Costa é um dos políticos portugueses que mais reconhece a dimensão do imobiliário como vetor para um desenvolvimento sustentado das cidades, mesmo em momentos de crise, especialmente, como é o caso do mercado imobiliário português, quando o sector não sofre, entre nós, os maus efeitos das bolhas geradas pelo incremento de preços especulativos.

Um imobiliário como o nosso, com espaço de crescimento, nomeadamente na Reabilitação Urbana das principais cidades pode ser um destino certo e seguro para investimentos que a crise internacional tornou órfãos, investimentos que fugiram de certas ofertas financeiras inquinadas e procuram agora projetos mais seguros e de maior futuro.

Em Portugal, o imobiliário pode ser um dos pilares de uma projeção do país pela via da promoção internacional das cidades, com efeitos positivos na dinamização do turismo, nomeadamente do turismo residencial, num movimento que também pode beneficiar as próprias instituições financeiras portuguesas que estão a receber ativos imobiliários inesperados e que querem superar esta situação sem perdas e sem desvalorizar esta riqueza que o património construído constitui entre nós.

Os ecos que chegam da “1ª Mostra do Imobiliário de Portugal no Rio de Janeiro”, cuja projeção mediática no Brasil contou com apoios significativos, como o é a poderosa rede da TV Globo, são extremamente positivos. Realizada no Palácio de São Clemente, onde funciona o Consulado de Portugal do Rio de Janeiro, esta mostra teve também o apoio da própria diplomacia portuguesa, o que aliás também é muito positivo.

Os esforços para que as “exportações” portuguesas também contemplem o sector imobiliário são sempre de aplaudir, como de aplaudir é a decisão de conceder uma autorização de residência temporária, que contempla a livre circulação na União Europeia, a quem adquirir um imóvel em Portugal de valor igual ou superior a meio milhão de euros. Isto é, realmente, apostar em Portugal.

Luís Lima
Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
luis.lima@apemip.pt
 

Publicado no dia 14 de dezembro de 2012 no Diário de Notícias

Translate »