Durante o próximo Salão Imobiliário de Portugal (SIL2011) e na sequência da reunião de Outono da Direcção da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP,) que decorrerá em Lisboa em paralelo com o SIL2011, está marcado um encontro de empresários do sector do Imobiliário e da Construção de países da lusofonia proporcionado pela própria CIMLOP.

Esta confederação, a cuja direcção presido, é uma estrutura que visa dinamizar a actividade económica da fileira da Construção e do Imobiliário dos países de língua oficial portuguesa, e por esta via, as próprias economias destes países, harmonizando a informação sobre a oferta e a procura imobiliárias no vasto espaço da lusofonia.

A CIMLOP é, de facto, uma estrutura vocacionada para criar condições que favoreçam a atracção de investimentos nos mercados imobiliários dos países lusófonos e este encontro de empresários do sector, que se deslocam a Lisboa a acompanhar a delegação dos respectivos países à reunião de Outono da confederação, a concretização dessa vocação.

As delegações de Angola e de Moçambique fazem-se acompanhar de alguns empresários do sector potencialmente interessados em conhecer e em dar a conhecer as melhores condições para se investir no imobiliário dos países da lusofonia, num quadro livre de especulações indesejáveis e rico em ofertas diversificadas.

Além dos empresários angolanos e moçambicanos, espero receber nesse encontro de negócios complementar da Reunião do Outono da CIMLOP, empresários de outros países lusófonos, interessados em mostrar propostas de investimento seguro nesta área e interessados em descobrir oportunidades de negócios que, reciprocamente, também estarão sobre a mesa.

O espaço económico da lusofonia, nomeadamente os mercados de Angola, de Moçambique e do Brasil, é muito mais do que um instrumento pontual eventualmente capaz de ajudar a superar crises estruturais e conjunturais como aquela que estamos actualmente a viver, na sequência das chamadas dívidas soberanas.

Este vasto e estratégico mercado de língua comum encerra em si vantagens competitivas claras, face a outros mercados, não apenas pelas afinidades culturais e linguísticas, mas principalmente pelo facto deste espaço lusófono se situar geográfica e economicamente, em regiões onde o potencial de crescimento é dos mais favoráveis do Mundo actual. 

Luís Carvalho Lima 

Presidente da APEMIP

luislima@apemip.pt

 

Publicado no dia 01 de Outubro de 2011 no Jornal de Notícias

Translate »