Se tudo correu como desejava e estava a programar no dia em que escrevi este texto, estou em Brasília, à frente de uma delegação da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) a participar no III ENBRACI, um encontro de Corretores de Imóveis e Empresários do sector imobiliário de todo o Brasil que anteontem, dia 8 de Junho, começou na capital brasileira.

O meu amigo João Teodoro da Silva, presidente do COFECI / CRECI,  a estrutura de cúpula do imobiliário do Brasil e a entidade que organiza este terceiro encontro, ele também dirigente da CIMLOP, desafiou-me a mobilizar uma delegação desta nossa estrutura lusófona do imobiliário e da construção para estar presente nesta “cimeira” de Brasília e a desenvolver, numa das palestras do encontro, o tema do interesse dos agentes imobiliários internacionais num Brasil mais do que emergente.

A equipa que, se tudo correu como era esperado correr, me acompanha nesta presença da CIMLOP no encontro de Brasília, integra, pela primeira vez, representantes de todas as associações empresariais que já pertencem à Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa, ou seja, empresários da construção e do imobiliário de Angola, de Cabo Verde, de Moçambique, de Portugal e, obviamente, do Brasil, embora estes se assumam, neste encontro como os anfitriões.

O Brasil, como aliás sempre destaco quando abordo o imobiliário num olhar global, é um dos países do Mundo e, por maioria de razões da Lusofonia, que mais se afirmam como um dos motores da economia mundial, motor esse que necessariamente passa pelas áreas da construção e do imobiliário e não apenas pelo facto de se preparar para receber, em 2014, a Copa do Mundo de Futebol e, dois anos mais tarde, em 2016, os Jogos Olímpicos do Rio.

O bom momento que o Brasil atravessa é também fruto do êxito alcançado pelo aumento significativo do número de brasileiros que ascenderam ao estatuto de classe média (pelo acesso a empregos na economia formal e pelo aumento dos respectivos proventos), numa prova provada que os mercados internos também podem contar e muitas vezes contam.

Para mim, como presidente da CIMLOP, é muito agradável e positivo sublinhar este bom momento do Brasil por ser um dos países âncora da própria Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa e um dos que melhor performance regista, no sector da Construção e do Imobiliário, para a tarefa de reencontrar os ritmos de crescimento que o Mundo procura. Acredito que esta hora do Brasil é um exemplo e um incentivo para todos nós. Esperança é a cor verde da bandeira do Brasil.

Luís Lima

Presidente da APEMIP

luis.lima@apemip.pt

 

 

 

 

 

Publicado no dia 10 de Junho de 2011 no Sol

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