A internacionalização da economia portuguesa constitui-se como uma das raras estratégias nacionais para uma recuperação económica sustentada. Isto implica estímulos à atividade das nossas empresas exportadoras e à promoção da imagem de Portugal.

Mais do que nunca, a palavra Mundo escreve-se com M de mercados, mas, principalmente, mais do que nunca, é imperioso reconhecer o sector da Construção e do Imobiliário como essencial a esta estratégia.

O Rio de Janeiro é a cidade maravilhosa que todo o Mundo canta pelas belezas naturais daquele torrão mas também pelo construído, fruto do trabalho do homem construtor, e pela capacidade que esse construtor teve de aproveitar a própria Natureza.

É neste contexto, criado por um apetecível património construído, que este sector pode assumir-se como um sector exportador, na exacta medida em que capta investimento estrangeiro, não exclusivamente só nas clássicas áreas do turismo residencial.

Não estando à espera, para agir em prol do Estado, de saber o que o Estado pode fazer por nós, a verdade é que, o esforço pela internacionalização da nossa Economia que o sector da Construção e do Imobiliário desenvolve ressente-se da carência de apoios.

Dar continuidade a esta tarefa de mostrar, no estrangeiro, a excelência e segurança do nosso mercado imobiliário como produto exportável, deveria ser suficiente para contemplar este sector com os apoios institucionais que para o efeito já existem.

Também exportamos cá dentro.

Luís Lima

Presidente da APEMIP

luis.lima@apemip.pt

 

Publicado no dia 11 de abril de 2012 no Diário Económico

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