Na definição mais consensual e partilhada pela  Organização Mundial de Saúde, este estado que todos desejam não é apenas a ausência de doença mas um completo bem estar, físico e mental, onde naturalmente está incluida a ausência de doença.

Este equilíbrio – pois é de um equilíbrio que se trata – implica a adopção de uma alimentação adequada a cada fase da vida, bem como actividade física e mental também ajustada a cada ser humano. 

É também de registar que a própria procura deste mesmo equilíbrio faz igualmente parte do conceito de vida e de férias saudáveis por ser o principal instrumento do maior desafio que a vida nos coloca – mantê-la com qualidade.

Estas preocupações devem estar sempre presentes quando olhamos para uma oferta turística que se pretende venha a ser de elevadíssima qualidade, como já é, e ainda pode vir a ser mais, a oferta turística algarvia.

Não basta, embora seja muito importante, que haja nos centros turísticos de grande dimensão uma oferta hospitalar com todas as valências e perfeitamente adequada às exigências de uma enorme população flutuante durante a chamada época alta.

É preciso promover esse completo estado de bem estar que todos procuramos para as nossas vidas, incluindo as que vivemos nas férias, e isso pode ser a linha que separa um destino de férias bom de um destino de férias de excelência.

Às vezes quando, por razões inesperadas, somos obrigados a refletir sobre o que queremos ou como queremos que sejam as nossas férias, como acontece quando, em férias, somos obrigados a procurar remédio para uma doença inesperada, podemos ver um pouco mais longe.

Há dias, no Algarve que há tantos anos me apaixona como destino de férias e por cuja cada vez maior requalificação me bato, descobri, na conhecida rede hospitalar privada que leva e eleva o nome do Algarve, a excelência de uma oferta assistencial que é determinante para este nosso destino turístico.

Mas descobri também – e esta é talvez a descoberta mais significativa – que é possível conjugar a amenidade do clima algarvio com a sempre cantada oferta gastronómica e com estilos de vida e de férias que promovem realmentre o descanso e o bem estar, ou seja, na mais consensual das definições, a saúde.

Esta é aliás a grande e talvez única via para a promoção de um destino de férias saudável e atrativo. Um destino equilibrado – é sempre o equilíbrio aquilo que procuramos – onde o descanso, naturalmente associado aos ritmos não stressados da vida, a uma alimentação de elevada qualidade e a uma actividade física também adequada, não colidem com a nossa própria necessidade de diversão.

Estou cada vez mais ciente que este é que é o melhor pacote turístico que podemos oferecer, com vantagens competitivas evidentes, à exigente procura internacional daqueles que desejam rumar aos destinos que mais garantias apresentam como lugares de completo bem-estar. 

É por aqui que passa a tal a linha que realmente separa um destino de férias bom de um destino de férias de excelência, qualidade para a qual o Algarve pode e deve continuar a caminhar.

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 29 de agosto de 2014 no SOL

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