A primeira edição do Salão Imobiliário do Porto (SIP 2018), estendeu-se por quatro dias (de 7 a 10 de junho) no Pavilhão 6 da Exponor e confirmou o bom momento que o sector imobiliário nacional atravessa, com especial enfoque na região Norte.

Este certame, que volta a celebrar o imobiliário naquela região depois de sete anos de interregno, confirmou-se já como um dos mais significativos eventos do sector e uma manifestação mediática desta atividade económica que, a par do turismo, é uma das mais importantes na dinamização da economia nacional.

Sei que por ser organizador e coordenador do SIP, a minha opinião será sempre suspeita, mas os demais testemunhos sobre esta edição mostraram que o Norte merecia e estava já preparado para receber uma exposição desta natureza, que promoveu o negócio, o networking e a promoção dos diversos agentes intervenientes no imobiliário.

A qualidade deste Salão foi confirmada por diversas personalidades que o visitaram, entre as quais a Senhora Secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho (que esteve presente na inauguração oficial do SIP 2018) o Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins; a Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro; o Presidente da Câmara Municipal da Maia, António da Silva Tiago; do Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço, Carlos Paulo de Carvalho; o Presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite; o vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, Patrocínio Azevedo; o vereador da Câmara Municipal de Gaia, Valentim Miranda; o Presidente da CCP, João Vieira Lopes e o Presidente da CPCI, Manuel Reis Campos, que visitaram as cerca de 130 empresas expositores nesta edição do SIP.

Ao longo de quatro dias, mais de 25 mil visitantes encheram o Salão e tiveram oportunidade de estabelecer contacto com as empresas, entidades e municípios presentes, entre os quais Gondomar, Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e também o Governo Regional da Madeira.

O mercado está otimista e isso sentiu-se bem no ambiente desta edição, não só pela qualidade dos expositores, mas também dos visitantes que ali tiveram também oportunidade de assistir a workshops e conferências, e também acesso a ofertas exclusivas.

Também a internacionalização foi um dos focos deste Salão, que contou com a visita de uma comitiva da National Association of Realtors (NAR), liderada pela sua presidente, Elizabeth Mendenhall. Também representantes associativos do Brasil, Angola e Moçambique marcaram presença (no âmbito do Encontro de Primavera da CIMLOP) e realçaram a importância do imobiliário nacional como destino de investimento, quer para quem procura uma nova vida num país seguro como é Portugal, quer para quem procura oportunidades de investimento. Neste aspeto, foram salientados os programas de captação de investimento como o Regime Fiscal para Residentes Não Habitais ou o programa de Autorização de Residência para Atividades de investimento que, apesar de serem usados cada vez menos, continuam a ser relevantes na promoção de “Portugal” como destino de investimento, em aliança com o sector turístico, numa união que contribui, e muito, para gerar riqueza e fazer crescer o país.

Tudo isto, esteve em debate no SIP 2018 que foi uma montra do imobiliário aberta ao público, que promoveu ainda a Conferência SIP sobre o tema “O futuro do imobiliário: desafios e constrangimentos”, que fez um outlook do sector pela voz de Helena Roseta, que apelou à cautela na tomada de iniciativas parlamentares que visem alterações ao regime de Alojamento Local e ao mercado de arrendamento urbano.

O SIP 2018 fechou com chave de ouro e promete regressar.

 

Luís Lima

Presidente da APEMIP

luislima@apemip.pt

 

Publicado no dia 13 de junho no Jornal Público

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