Os desafios lançados, há dois dias, pelo Presidente do Conselho Económico e Social, Dr. Silva Peneda, na tomada de posse dos novos membros do Conselho Económico e Social (CES), agora mais representativo com a entrada da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), são oportunos e merecem uma reflexão aprofundada.

A revisão da lei do CES, que está quase a fazer vinte anos, justifica-se plenamente face às alterações verificadas no tecido social português durante estas duas décadas, sendo também de grande actualidade as reflexões que o Dr. Silva Peneda pretende lançar em torno da competitividade das cidades e da alteração, a curto prazo, da pirâmide etária em Portugal, a favor da chamada Terceira Idade.

Os representantes da CPCI, legítimos representantes da Fileira da Construção e do Imobiliário, em cujo leque, orgulhosamente me incluo, por saber que represento uma confederação chave para a Economia portuguesa que está, realmente unida, os representantes da CPCI no CES estão também empenhados em contribuir para encontrar as respostas que aquelas interrogações exigem.

Somos nós, como voz única e unida da Fileira da Construção e do Imobiliário, quem mais próximo está dos problemas que se colocam a quem constrói ou reconstrói cidades. Nós, parceiro social de facto e de direito, como estrutura de cúpula de um sector que responde por 18% do PIB, garante metade do Investimento nacional e assegura mais 750.000 postos de trabalho, ou seja, 15% do emprego nacional.
 
Para usar as palavras do presidente da CPCI, Eng. Reis Campos, o retrato desta confederação impõe-se pela unidade, bem demonstrada pela presença em força de representantes de todas as associações empresariais da CPCI, na tomada de posse dos novos membros do Conselho Económico e Social (CES), mas também pela diversidade e pela complementaridade que marcam a recente afirmação desta fileira chave para a Economia.

Estamos pois, mais do que bem preparados para responder aos reptos lançados pelo Dr. Silva Peneda, mas também para assumir, dentro do próprio Conselho Económico e Social, responsabilidades que, tão bem como outros, permanentemente sabemos e temos de enfrentar. Assumimos esta nossa disponibilidade, não como um direito inerente à nossa própria condição de empresários, mas principalmente como um dever que não tememos.

Publicado dia 28 de Abril de 2010 no Público Imobiliário

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