A oferta imobiliária portuguesa voltou a afirmar-se no Mundo, em 2015, da América do Sul à Ásia, da Europa a África, como um bom destino, seguro e apetecível, para muitos investidores estran-geiros, e mostrou-se , internamente, capaz de contribuir decisivamente para a recuperação eco-nómica em curso.

Em Março, na 13ª edição da  Shanghai Overseas Property & Investment Immigration Show, o imobiliário português voltou a marcar uma presença muito significativa neste importante salão de referência da República Popular da China. Esta diplomacia económica bem sucedida merecia um acompanhamento mais eficaz em sede das Autorizações de Residência para Investimento, vulgo vistos Gold.

Em Junho, no 4ª Salão do Imobiliário e de Turismo Português em Paris, e no mês seguinte no 1º Salão do Imobiliário e de Turismo Português em Lyon, o público alvo foi a população sénior e os profissionais liberais (cerca de 15 milhões de pessoas em França) que estão receptivos à ideia de encontrar uma segunda habitação no estrangeiro, seja para gozar uma reforma num clima mais agradável e num país de custo de vida menos pesado, seja para continuar a desenvolver ativida-de, no caso em que esta apenas dependa das tecnologias de informação.

Ainda em Julho, no Porto, o sector recebeu o Director-Geral  do Instituto Regulador da Construção Civil e Obras Públicas de Angola (IRCCOP), Eng.º Luis Filipe, assinando com ele um protocolo de partilha de informação. Do lado português estiveram o Instituto da Construção e do Imobiliário de Portugal (INCI), representada pelo seu Presidente Dr. Fernando Oliveira Silva, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas de Portugal (AICCOPN) representada pelo seu  Presidente Engº Manuel Reis Campos e a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de  Portugal (APEMIP), representada por mim.

Em Agosto fomos ao Algarve, mais precisamente a Lagoa, debater a importância do Imobiliário e do Turismo na recuperação económica de Portugal, e estivemos em São Paulo, na Convenção do SECOVI, a maior associação representativa do sector imobiliário da América Latina, onde apre-sentei as vantagens de um investimento no mercado imobiliário português, em especial numa altura em que a economia brasileira se encontra em baixa e  a procurar diversificar investimentos. 

Acolhemos, em Outubro, a Reunião de Outono da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) a par da realização do Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2015) a cuja Comissão de Estratégia voltei a presidir, o que me possibilitou promover novos deba-tes para identificar as dificuldades e as oportunidades do sector, nomeadamente na Reabilitação Urbana, no Turismo Residencial e no Arrendamento.

Já mais próximo do fim do ano, em Novembro, assinei, em representação da APEMIP, com o presidente da Câmara da Maia, Dr. António Bragança Fernandes, um protocolo de cooperação que visa aproximar a oferta imobiliário do concelho com uma crescente procura por parte de investidores, nacionais e estrangeiros. 

2015 foi, realmente, um bom ano de afirmação no imobiliário português.

 

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 28 de Dezembro de 2015 no Jornal i

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