O investimento no imobiliário, como destino seguro para poupanças ou para capitais destinados ao investimento, é hoje incomparável com qualquer outra solução, nomeadamente com a mais clássica e noutros tempos considerada a mais segura de todas, como era a dos depósitos à ordem nos bancos.
Outrora refúgio de quem nada arriscava aceitando os juros, quase sempre baixos destes depósitos, esta solução é hoje quase idêntica à mais conservadora e mais desconfiada de todas, traduzida na caricatura que a desenhava como aquela dos avarentos sem imaginação que guardavam o dinheiro debaixo do colchão.
Na verdade, a segurança dos depósitos a prazo, mesmo considerando as garantias oferecidas até cem mil euros, é já uma lenta perda de dinheiro, mesmo correndo tudo bem, pois os juros, muito baixos, já nem a inflação cobrem.
Também por isso, o investimento no imobiliário, com vista ao arrendamento urbano, volta a ser um atractivo para a captação de poupanças de quem as aforrou para as aplicar com vista a obter rendimentos que sejam um complemento de reforma.
As casas, o património imobiliário indeslocável, está a voltar a ser, em Portugal, uma nova opção para funcionar como autêntico plano de poupança para a reforma, uma espécie de PPR de betão, readquirindo a vocação de investimento seguro, nomeadamente no mercado do arrendamento.
O arrendamento urbano tende a ser a solução tendencialmente dominante para quem procura alternativas habitacionais o que torna o sector muito atractivo para quem quer investir com segurança e também sem riscos, ou sem grandes riscos.
O negócio imobiliário em Portugal é certo e seguro, como aliás sempre foi, mesmo em picos de crise e considerando que o sector, entre nós, nomeadamente nos últimos vinte anos que correspondem aos da maior crise internacional deste ramo.
Num quadro assumido de dinamização do arrendamento urbano e da reabilitação urbana, este sector promove e acolhe investimentos alternativos para quem procura aplicar as respectivas poupanças com lucros regulares mas sem riscos preocupantes.
O investimento no imobiliário e nas opções que hoje são as mais habituais não só é incomparavelmente melhor se quando comparado com outros como é também realizado com preocupações de sustentabilidade.
Luís Lima
Presidente da CIMLOP
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Publicado no dia 25 de Janeiro de 2016 no Diário Económico