Regressado de São Petersburgo e de Munique, de um périplo por fóruns e feiras imobiliárias, à frente de uma delegação da Associação de Profissionais e Empresas da Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), justifico esta viagem como obrigatória para quem se empenha em promover o imobiliário português, numa internacionalização quase vital para o futuro do sector e para o contributo que este pode e deve dar, no esforço de recuperação económica do país.

O mercado imobiliário português, internacionalmente reconhecido como uma boa alternativa para o capital estrangeiro que gosta de investir neste sector, deve mostrar as suas virtudes e as virtudes comparadas de Portugal, em acções concretas no estrangeiro,  para captação de investimentos estrangeiros em mercados firmados, como o da Alemanha, mas também em mercados emergentes como o da Rússia.

Não basta dizer que continuamos a poder vender um clima ameno e um clima de segurança social generalizado, em cidades com índices de criminalidade comparativamente tão baixos que o nosso país, no auge do combate ao terrorismo internacional, foi o único país europeu que escapou no rol de países que o Governo dos Estados Unidos elaborou como podendo acolher manifestações hostis contra cidadãos norte-americanos em turismo.

Nós, mediadores imobiliários, somos dos profissionais, que melhores condições possuem, para desenvolver acções indispensáveis de city marketing, credibilizadas pela transparência e pela segurança, que garantimos aos negócios que mediamos. É verdade, mas não basta dizê-lo, pois é igualmente preciso concretizar, no terreno, aquilo que se defende como uma solução para a saída da crise. Antes que outros, com menos condições, se antecipem.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 12 de Outubro de 2009 no Diário Económico

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