O Embaixador Mário Godinho de Matos, representante de Portugal em Moçambique, era, no passado dia 1 de Março, um diplomata feliz, pelo contributo de Portugal no sucesso da Tektónica de Moçambique, uma Feira Internacional da Construção, Imobiliário, que teve, nesta edição de 2013, uma fortíssima presença de empresários portugueses.

Nesse dia, eu e o comendador Rocha de Matos (da AIP – Associação Industrial Portuguesa) acompanhámos uma comitiva composta pela ministra conselheira da Embaixada de Portugal em Moçambique e pelo Diretor da AICEP Maputo, numa visita aos stands do salão, maratona de cumprimentos que proporcionou um olhar global sobre a dimensão de uma feira cujo salto da primeira para a segunda edição foi elevadíssimo.

A forte presença de empresas portuguesas é um reflexo da nossa economia a empurrar para a internacionalização todos os sectores que podem ter legítimas perspetivas nesta opção. Mas a dimensão desta presença surpreendeu, pela positiva, o nosso próprio embaixador que não se lembra de ver uma embaixada empresarial portuguesa tão forte e prestigiante, conforme afirmou no discurso proferido a propósito do jantar oficial deste salão.

Para mim, que, como presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa tenho pugnado pelo aproveitamento do espaço da lusofonia para largar o mercado deste sector as empresas dos países que falam Português, ver crescer a importância da Tektónica de Moçambique é ver confirmada a bondade no empenho da internacionalização.

Visitar um a um os cerca de 200 stands em exposição nesta feira, no primeiro dia da estadia em Moçambique, após uma viagem de dez horas, e depois de participar num fórum da própria Tektónica, foi cansativo, mas foi também uma enorme satisfação. 

Luís Lima
Presidente da CIMLOP – 
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado do dia 09 de março no Expresso

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