Neste ano em que a rentrée da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) regressa a Lagoa e à FATACIL, a emblemática mostra multidisciplinar da pujança económica do Algarve, com um seminário nacional sobre a parceria estratégica entre o Imobiliário e o Turismo, posso testemunhar, no momento em que a equipa que dirijo última as questões logísticas deste evento, que o Verão Algarvio 2015 está praticamente esgotado.
Um seminário como o que estamos a organizar para ter lugar em breve, antes mesmo deste texto vir a público, implica alguns ajustes de última hora nas marcações de alojamento para convidados e para profissionais ligados à própria organização e esta gestão mostra à evidencia como a procura do Algarve está em alta e como é difícil encontrar vagas em muitos locais, nomeadamente nas localizações mais convenientes para esta iniciativa.
A equipa da APEMIP como sempre, já encontrou as soluções necessárias para estes ajustes logísticos, com a vantagem da dificuldade encontrada estar a oferecer-me uma prova acrescida de que o Turismo e o Imobiliário, nesta nossa região turística por excelência, está a regressar a valores muito significativos como porventura há muito não estávamos a contabilizar. Boas notícias para o Algarve e para o país.
O imobiliário, em parceria com o Turismo, tem sido, realmente, um dos sectores que mais optimismo tem gerado em Portugal, contribuindo de forma muito significativa para a recuperação que todos desejamos para honrarmos os nossos compromissos e gerarmos riqueza suficiente que garanta as nossas necessidades. Isto seguramente vai estar em destaque no Seminário da APEMIP, a acontecer entre este momento em que escrevo esta reflexão e o dia em que este texto será tornado público.
Preparando, quase em paralelo, a base da minha intervenção no Seminário de Lagoa, julgo poder voltar a dizer, com propriedade, que, pelo Turismo e pelo Imobiliário, Portugal, enquanto “rosto com que a Europa fita o Mundo”, no feliz verso de Fernando Pessoa, volta a assumir-se como importante porta de entrada no Velho Continente e como porto seguro para muitos investimentos, olhando para Sul, em direção a Africa e em direção à América do Sul, olhando para Ocidente em direção à América do Norte.
Gosto sempre de lembrar que, enquanto viajantes, o nosso melhor Norte sempre foi muito virado a Sul. E que sempre soubemos desenhar novos ciclos de desenvolvimento enfrentando desafios diferentes, das rotas comerciais da Índia e do Oriente às incursões para Sul, até chegarmos a este nosso tempo em que nos oferecemos com toda a riqueza acumulada pelo nosso vasto conhecimento do Mundo como um destino raro e único que apaixona muitos estrangeiros, investidores incluídos.
Não esquecendo nunca – mesmo quando verificamos que o Verão algarvio 2015 está praticamente esgotado – que a legitimidade do associativismo empresarial é sempre maior quando concilia os interesses do país com os interesses dos empresários que representa.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal
luislima@apemip.pt
Publicado no dia 28 de Agosto de 2015 no Sol