A presença do Senhor Secretário de Estado da Justiça, Dr. José Magalhães, no primeiro procedimento de um balcão Casa Pronta, instalado numa empresa de mediação imobiliária, ontem, ocorrido em Lisboa, bem perto do edifício sede do Diário de Notícias, foi mais um acto de reconhecimento do crescente papel da mediação na economia portuguesa.

O Senhor Secretário de Estado quis sublinhar que mesmo num contexto de um Programa de Estabilidade e Crescimento, o avanço na simplificação dos procedimentos que eliminam custos de contexto, deve prosseguir, adiantando mesmo, no momento das referências à mediação imobiliária, que outras portas irão abrir-se, em nome do interesse do público consumidor que as empresas de mediação servem.

As empresas de mediação são, como sublinhei nas breves palavras que ontem proferi nessa cerimónia, palco privilegiado para o encontro da formação das vontades das partes envolvidas numa transacção imobiliária, o que faz com que os benefícios do SIMPLEX cheguem no melhor momento para o público consumidor quando lhes chegam por intermédio da mediação.

Como também pude dizer ontem, o verbo “reconhecer”, também conjugado pelo Governo na apreciação que faz da actividade da APEMIP e da mediação imobiliária, é, talvez o que melhor traduz estes avanços, às vezes pequenos, que vamos alcançado numa caminhada que visa, por exemplo, a mais rápida recuperação económica.

A cerimónia de ontem, cumprida numa empresa de mediação imobiliária da Avenida da Liberdade, em Lisboa, foi o reconhecimento do crescente papel da mediação imobiliária, mas também, o reconhecimento da nossa vocação como autênticos  provedores do consumidor e da nossa vocação actividade de charneira do próprio sector da Construção e do Imobiliário.

Foi, também, o reconhecimento da boa-fé de quem anunciou, cumprindo, avanços no sentido do alargamento de competências da mediação imobiliária — Casa Pronta na APEMIP, Casa Pronta no seu mediador –, fazendo antever, nas portas que em breve se abrirão, para voltar a usar as palavras do Senhor Secretário de Estado, o acesso, rápido e directo, via internet, das empresas de mediação imobiliária, a todas as informações das conservatórias e das finanças referentes ao bem imóvel cuja comercialização estão a mediar. Sempre no interesse-se, sublinhe-se, da transparência e, consequentemente,  do público consumidor.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 19 de Março de 2010 no Diário de Notícias

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