Neste mês de Março, a palavra “Mediação”, quando referida à Mediação Imobiliária, passou a escrever-se com um “M” grande, um “M” de maior peso e responsabilidade.

Como disse o Senhor Secretário de Estado da Justiça, Dr. José Magalhães, nas palavras que proferiu, na passada quinta-feira, na “inauguração” do primeiro balcão Casa Pronta instalado numa empresa de mediação imobiliária, o mediador já não é só o mediador que se limitava a apresentar a oferta ao interessado, numa espécie de alcoviteirice casamenteira.

Na verdade, a mediação imobiliária portuguesa era, há muito, muito mais do que a simples mediadora a que alguns a queriam (e querem) reduzir. E assumindo, sem qualquer sombra de pecado, uma vocação próxima da que teria, se existisse um Provedor do Consumidor nesta área, a Mediação Imobiliária é agora, também, um potencial agente certificado capaz de poupar ao público o cirandar burocrático administrativo que o acto de comprar uma casa implicava.

Sirvo-me do próprio verbo “cirandar”, por ter sido o utilizado pelo Senhor Secretário de Estado da Justiça e Modernização Judiciária, quando sublinhou a enorme vantagem para o público consumidor, alcançada com a abertura dos balcões Casa Pronta, primeiro na Casa da Mediação, isto é, nas instalações da Associação de Profissionais e Empresas de mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e agora em empresas de mediação imobiliária.

Nesta reflexão, direi que a mediação imobiliária, à qual se abrem novas perspectivas no plano das competências, como também sublinhou o Senhor Secretário de Estado, entrou, neste mês de Março, num outro e mais elevado patamar.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 24 de Março de 2010 no Diário Económico

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