Em vésperas de uma nova missão internacional, no caso por terras de Vera Cruz, e, em vésperas da concretização do sonho, que é a constituição de uma estrutura que congregue associações empresariais do sector imobiliário de Angola, do Brasil e de Portugal, com a perspectiva de se alargar aos demais países que falam Português, recebo a boa notícia de que somos desejados e esperados em Londres numa mostra imobiliária denominada “A Place in the Sun Live” que decorrerá de 26 a 28 de Março.

Neste fórum de Londres, em que a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) equaciona a hipótese de participar, a Câmara Portuguesa de Comércio no Reino Unido tem uma presença significativa, com um stand também significativo, o que poderá tornar mais fácil a nossa própria participação, pois estamos também convidados a participar na Conferência Imobiliária, que a  Câmara Portuguesa de Comércio no Reino Unido  organiza na véspera da abertura da feira “A Place in the Sun Live” .

Como dizem os nossos interlocutores londrinos, esta é uma das mais importantes exposições sobre imobiliário internacional que se realizam no Reino Unido,  pelo que, a presença de Portugal, preferencialmente também assumida pela presença da mediação imobiliária, através da APEMIP, uma associação, sem falsas modéstias, chave e prestigiada no sector imobiliário, é fundamental para que o mercado imobiliário português não perca, literalmente, nenhum dos lugares ao Sol em que merece figurar.

Esta é uma das vias da exportação tão necessária à nossa Economia. Ensaiamos novas explosões turísticas, centradas no imobiliário residencial de qualidade, e procuramos reafirmarmo-nos em mercados que já foram chave para a nossa economia e em novos mercados de economias emergentes, alguns dos quais, são, já hoje, uma realidade muito forte, como é o caso do Brasil e também de Angola. As afinidades existentes nos países onde a fala é a língua portuguesa, alargam o espaço da nossa matriz que é, no pensamento pessoano, o espaço da língua, mas também, na nossa perspectiva, o espaço dos negócios.

Mas como El Rei D. Dinis nas “flores do verde pino”, também nós, empenhados nestas tarefas da diplomacia económica, ainda não temos nem sabemos novas dos nossos amigos, nem das suas promessas de justo apoio a estas iniciativas e como o Rei-poeta também nós podemos perguntar “Ai, Deus, e u é? ”.
 

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 29 de Janeiro de 2010 no Sol

Translate »