Na semana em que alguns políticos portugueses vão estar na expectativa de serem convidados para integrar o elenco do próximo Governo Português, na sequência das eleições de 4 de Outubro, decorrerá em Lisboa, numa iniciativa da AIP – Feiras, Congressos e Eventos, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL2015), o maior evento do sector que se realiza em Portugal.
Este “cruzamento” do calendário eleitoral com o calendário do sector, fará com que o SIL 2015 possa deixar de ter, entre os chamados visitantes VIP, uma presença significativa de ministros ou ministeriáveis, como outras edições aconteceu, em certos anos com dois ministros e vários secretários de Estado no mesmo dia.
Mas sem ou com estas presenças (que são sempre desejáveis e importantes) o SIL 2015, a cuja Comissão Estratégica tenho a honra de voltar a presidir, estará, seguramente, sob o foco de quem possa estar a preparar-se para assumir responsabilidades governativas, seja em que Governo for, por ser um encontro de reflexão sobre um dos mais importantes sectores da Economia.
O mercado imobiliário português, figura principal do SIL 2015, afirmar-se-á, mais uma vez, como um dos esteios da nossa recuperação, mostrando as suas reais capacidades como instrumento de captação de investimento estrangeiro e sector que sabe encontrar os paradigmas mais adequados a cada momento do desenvolvimento do país.
Em sintonia com esta realidade, a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) promoverá, no dia 9 de Outubro, o já clássico seminário do SIL este ano com um novo figurino que contempla duas mesas redondas, uma dedicada à importância do investimento estrangeiro no imobiliário português e outra ao arrendamento urbano.
Como tenho vindo a dizer, especialmente desde que tenho assumido a responsabilidade de presidir à respectiva Comissão Estratégica, o SIL é hoje um palco privilegiado para debater o imobiliário e, entre nós, um veículo de promoção da internacionalização do sector, em muitas economias, emergentes ou há muito consolidadas.
Os desafios do imobiliário português – tema do seminário da APEMIP – passam pelo encontro dos investidores com a nossa oferta, numa mediação onde o papel do Estado como facilitador desta aproximação é essencial, e passam por novas e mais atraentes soluções habitacionais enquadradas no mercado de arrendamento urbano.
A importância estratégica do arrendamento urbano para a sustentabilidade do sector imobiliário é aliás o tema da segunda mesa redonda do seminário da APEMIP que reunirá representantes de associações de inquilinos e de proprietários num date a que também comparecerão dirigentes associativos empresariais que são parte interessada neste debate.
Mesmo com a compreensível ausência de ministros e ministeriáveis, o Salão Imobiliário de Portugal, através de contributos âncoras como sempre têm sido os que a APEMIP oferece, será um ponto de encontro cujas reflexões muito contribuirão para um melhor desempenho da nossa Economia, tendo em vista melhor qualidade de vida para quem vive em Portugal.
Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com
Publicado no dia 2 de Outubro de 2015 no Sol