Contribuindo para cumprir os objectivos que o próprio presidente Marcelo Rebelo de Sousa traçou para os próximos cinco anos, nomeadamente no que toca ao – cito –  “encontro complexo entre democracia e internacionalização estratégica, dentro e fora de fronteiras e entre crescimento, emprego e justiça social de um lado, e viabilidade financeira do outro (…) “ a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) apoia as missões empresarias que a Fundação AIP está a promover, nomeadamente as que marcam este mês de Abril e que passam pelos Emirados Árabes Unidos (Dubai) e pela China (Pequim).

A acção tem o peso institucional do Salão Imobiliário de Portugal (SIL2016), a cuja comissão estratégica volto a presidir com muita honra, e promoverá, estou certo, o sector imobiliário português, com toda a transparência, em mercados estratégicos, como é, principalmente, o mercado chinês, cujo crescente interesse pelo nosso país volta a ser uma evidência.

Estas missões no estrangeiro  são também as primeiras acções realizadas depois do regresso à normalização da atribuição de vistos Gold, após uma estagnação de quase um ano, acções que por força deste calendário são uma oportunidade para percebermos qual o impacto que este entrave teve na percepção do nosso imobiliário junto dos chineses, e para eliminarmos eventuais dúvidas sobre a credibilidade do nosso programa.

As missões da Fundação AIP que a APEMIP também integra e apoia far-se-ão acompanhar pelo sector financeiro e por empresas portuguesas de renome dos sectores da mediação imobiliária e promoção, visando uma presença primeiro na “International Property Show” (Dubai) e depois na “International Property & Investment Expo/Spring” (Pequim).

Repito o que nos move, a todos, Estado e Sociedade Civil,  ao sublinhar que temos de sair do clima de crise e olhar com esperança para o futuro, sempre com os cuidados de prevenir o doloroso risco do regresso das crises, desafios que se alcançam com finanças sãs, reconheço, mas também com crescimento e emprego, desafios que beneficiam deste esforço de internacionalização.

Como também digo sempre quando abordo este temática, nem a chamada sociedade civil deve esperar que o Estado resolva todas as questões do crescimento e do desenvolvimento, nem o Estado pode lavar as mãos como Pilatos nesta matéria e alhear-se totalmente dos problemas que afectam os particulares, as famílias e até os sectores económicos tradicionalmente mais vocacionados para a iniciativa privada, entre os quais está grande parte do imobiliário.

Este é, aliás, um dos grandes desafios deste tempo, um desafio que deve estar sempre presente, de forma clara e transparente, nas missões que o país promove no estrangeiro, em qualquer sector de actividade, mas mais ainda, e por maioria de razões, no imobiliário que assenta essencialmente no património construído no nosso país e do nosso país inamovível mesmo que aberto ao investimento estrangeiro.

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 13 de Abril de 2016 no Público

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