O prémio para o melhor resort do Mediterrâneo 2012, atribuído pelo World Travel Awards, foi este ano para o Hotel Quinta do Lago, no Algarve, junto à Ria Formosa e ao Atlântico, em pleno coração do Parque Natural da Ria Formosa.
Este hotel de referência mundial, enquadrado por uma natureza cuidadosamente preservada num dos mais belos estuários de rias do Mundo, colocou-se, mais uma vez, no mapa dos destinos turísticos de excelência, beneficiando também do prémio para melhor destino de praia da Europa, conquistado pelo Algarve, e do prémio para melhor destino de golfe atribuído a Portugal.
Estes dois últimos prémios são pedras preciosas para a promoção internacional do nosso país como destino turístico de excelência em dois nichos de mercado marcantes – o golfe e as praias. Acrescente-se que a atribuição destes óscares é feita por votação do público, via internet, e dos profissionais do turismo cujo voto é multiplicado por dois.
A qualidade da oferta turística, a excepcional relação preço/qualidade e o clima sem concorrência na Europa fazem do Algarve um dos destinos mais apetecidos, o que justifica plenamente um maior e mais eficaz esforço na promoção internacional desta nossa região de excelência – o Algarve tem de ser realmente o segredo mais conhecido e famoso da Europa, na linha de uma frase publicitária com que a região tem vindo a promover-se.
É fundamental que os mercados pensem mais em Portugal, como um local onde há gente boa e hospitaleira, um clima agradável, bons vinhos e boa comida e a preços muito competitivos se comparados com os do resto da Europa. Portugal tem de andar nas bocas do Mundo pela positiva, o que obriga a que se faça mais e melhor promoção do nosso país.
Os prémios agora conquistados podem muito contribuir para cativar novas clientelas, até mesmo do Mediterrâneo, clientelas que alguma instabilidade em alguns destinos turísticos do Mare Nostrum tornaram órfãos. E o segredo de uma operação turística bem sucedida está na capacidade que ela demonstre em manter parte do fluxo gerado pelo impulso inicial, transformando-o não numa segunda escolha mas numa escolha racional e conscientemente assumida como sendo agora a primeira.
É isto que pode fazer a diferença, mas para que isto seja possível é necessário apostar no turismo residencial e proporcionar ao sector imobiliário condições adequadas que passam, por exemplo, por incentivos realistas para a captação de investimentos internos e externos. Como repetidamente tenho defendido.
Luís Lima
Presidente da APEMIP e CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
luis.lima@apemip.pt
Publicado no dia 19 de outubro de 2012 no Sol