O movimento associativo empresarial português, pela experiência que tenho do sector da Construção e do Imobiliário, assume-se como um parceiro fundamental na tarefa de fazer engrandecer Portugal, quando, como tem sido o caso, consegue conciliar os interesses empresariais que representa com os interesses da Economia do país.

Este esforço de conciliação passa por uma didática chamada de atenção da Opinião Pública e dos Poderes Públicos para a verdadeira dimensão do sector da Construção e do Imobiliário, no indispensável esforço de crescimento da Economia, a gerar mais riqueza (leia-se produto) e, consequentemente, a fomentar emprego tão necessário ao país.

Esta vocação, que também encerra aquilo a que chamamos de sentido de Estado, é mais importante em tempos difíceis como o que atravessamos, quando somos chamados a repensar, em nome dos nossos interesses e do interesse da Economia do país, o que tem de ser feito, como tem de ser feito e com que meios tem de ser feito.

Pelas características do momento que atravessamos, o próprio sentido de Estado obriga-nos, mais do que nunca a contemplar, na primeira linha de importância, os interesses dos nossos clientes, cuja defesa devemos assumir em nome de uma justiça absoluta, mas também para criar condições favoráveis à continuação da nossa própria atividade.

Nestes tempos difíceis, em que é preciso resistir, muitos empresários e muitas empresas tem estado à altura das exigências, o que também lhes dá legitimidade para esperar que as suas vozes e as suas propostas sejam ouvidas por quem tem Poder no Estado. O que nem sempre tem acontecido.

Luís Lima
Presidente da APEMIP e da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 29 de Junho de 2013 no Expresso

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