A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), cujos primeiros dos Órgãos Sociais tomaram posse há dois dias, em cerimónia que decorreu na Sala Almada de Negreiros, do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, é um parceiro social de facto, que aguarda, serenamente, a sua chamada como parceiro social de direito.
Representante único do sector da Construção e do Imobiliário, sector que responde por 18% do PIB, que garante metade do Investimento nacional e que assegura mais de 750.000 postos de trabalho, isto é, 15% do emprego nacional, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário é um parceiro chave para qualquer debate que equacione a recuperação económica, numa perspectiva de um desenvolvimento harmonioso e sustentado para o nosso país.
Para não sermos, como escreveu, no célebre “Manifesto anti Dantas”, o mesmo Almada que deu nome à sala onde foram empossados os primeiros órgãos sociais do CPCI, “o paiz mais atrasado da Europa”, como já se discutia em Portugal, quando país ainda se escrevia com z. Num desafio – reafirme-se – que passa, e muito, pela fileira da Construção e do Imobiliário cuja estrutura de cúpula é já uma realidade operacional.
Pelas ligações quase genéticas existentes entre todas as associações empresarias e de profissionais que a constituem, a CPCI é a legítima e representativa voz exclusiva das actividades de construção e do imobiliário, uma voz que é indispensável ouvir quando se discutem soluções possíveis (bem como novos paradigmas de actuação do sector) para retomar o crescimento e o desenvolvimento.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
A publicar dia 27 de Fevereiro de 2010 no Expresso