O espaço da lusofonia é um vasto mercado que, na área do imobiliário, está livre de bolhas e tem resistido à tentação especulativa, mesmo nos países que estão a viver crescimentos significativos.

O estado em que se encontra o mercado imobiliário varia de país para país no espaço da lusofonia, mas onde tal mercado é significativo não existem os perigos que geraram a chamada crise do subprime rebentada em 2008 nos EUA.

Mais virado para a reconstrução das cidades e para o turismo residencial, como acontece em Portugal, mais virado para habitação nova como acontece em Angola e em Moçambique, ou mais virado para tudo isto como acontece no Brasil, o mercado imobiliário da lusofonia é um excelente e seguro refúgio para investimentos e poupanças.

Isto mesmo ficou bem realçado na conferência sobre a internacionalização do imobiliário que marcou o recente Salão Imobiliário de Portugal (SIL2013) e que contou com uma forte presença de dirigentes da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), nomeadamente de Angola, do Brasil e de Moçambique.

Esta realidade também explica o interesse que os mercados imobiliários dos países lusófonos estão a provocar em investidores de economias emergentes terceiras, como a China, investidores que procuram segurança e que nessa procura avalizam as ofertas em que se detém.

Esta manifestação de confiança em certos mercados, incluindo no imobiliário português, foi o maior êxito do SIL2013, sendo, no nosso caso, benéfico para o próprio relançamento da procura interna, relançamento indispensável à boa saúde do próprio mercado.

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 19 de Outubro de 2013 no Expresso

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