O património imobiliário construído, uma das marcas civilizacionais mais evidentes em todos os tempos, oferece, em Portugal, oportunidades únicas para potenciar o crescimento da nossa Economia e pode reforçar os nossos esforços no sentido da recuperação que urgentemente procuramos.
O imobiliário construído, mesmo aquele que carece de obras de reabilitação, nomeadamente nos centros urbanos, não pode ser confundido, como muitas vezes é, com a construção do novo e com obras públicas avultadas, opções de momento menos em aberto.
O nosso imobiliário, que os investidores estrangeiros mais lúcidos sempre consideraram um refúgio seguro para investimento, mesmo quando, compreensivelmente, esperavam uma incompreensível desvalorização, é hoje uma saída viável para a tarefa de inverter as atuais tendências na nossa Economia.
Esta mensagem positiva de Portugal, a promoção da nossa imagem como país de oportunidades para quem queira investir, por exemplo, no nosso turismo residencial ou nas condições excepcionais que podemos oferecer a projetos científicos que exigem ambientes amenos, também cabe no apelo que o Senhor Presidente da República lançou no 25 de Abril.
Modéstia à parte, no meu modesto contributo para este desafio nacional desde que sou presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) e Presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) tenho insistido nesta justa promoção da nossa imagem.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
luis.lima@apemip.pt
Publicado no dia 05 de maio de 2012 no Expresso