Hoje, Portugal é o novo território a poder ser redescoberto por empreendedores de outros países, nomeadamente os do Brasil, para destino de investimentos seguros, nomeadamente no que respeita ao mercado imobiliário português que é, crescentemente, um dos mais atrativos no Mundo.
Na hora em que escrevo esta reflexão, estou de partida para o Brasil para levar em mãos uma carta a dar conta desta nova realidade portuguesa, espelhando o que Pero Vaz de Caminha escreveu há 514 anos a D. Manuel II quando quis revelar ao Rei de Portugal o que tinham descoberto em Porto Seguro.
Vou participar como presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa, a convite do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (COFECI-CRECI) e do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (SECOVI-SP), uma das maiores associações empresariais da América do Sul, em diversos encontros onde o imobiliário português pode e deve ser promovido.
Um desses eventos é o Congresso Internacional do Mercado Imobiliário o (CONVENSI / CIMI) onde estarei também na qualidade de Presidente da Comissão Estratégica do Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2014), acompanhado por responsáveis do Grupo Caixa Geral de Depósitos, para reforçar a missão de trazer mais investidores estrageiros ao SIL, marcado já para Outubro.
Tal como já o fizemos, com sucesso, noutras edições, relativamente a potenciais investidores da China, de Angola ou do Dubai, para citar apenas mercados com forte vocação para investir no estrangeiro vamos estar no Brasil, nestas vésperas do SIL, a lançar pontes para este mercado, mostrando, num país que já ocupa a quarta posição na lista dos investidores estrangeiros em Portugal, como o nosso imobiliário é atrativo e seguro.
Um dos Portos Seguros para investimentos está agora em Portugal. Muitos brasileiros já o sabem pois representam 6% do total das transações feitas por estrangeiros, mas é expectável que esta percentagem possa subir mais. Para concretizar este desafio é também preciso que nos deixemos redescobrir.
Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com
Publicado no dia 15 de setembro de 2014 no Diário Económico