Neste mês de vários regressos, de várias partidas e de várias chegadas, eu celebro o bom comportamento do imobiliário português na frente comum da recuperação económica do país, celebrando do crescimento das transações imobiliárias a preços cada vez mais equilibrados e de mercado, bem como todas as parcerias de sucesso, por exemplo, com o turismo, que têm contribuído para esta realidade.
O turismo continua a crescer em Portugal em sintonia com as perspetivas mundiais desta indústria, contribuindo, entre nós, para a entrada de capitais externos enquanto satisfaz a procura de populações de países onde a classe média está também a crescer. O sector imobiliário celebrou este comportamento positivo, em Agosto, num seminário que a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliário de Portugal (APEMIP) organizou em Lagoa.
Como ainda não há muitos meses escrevi neste mesmo espaço, muitas experiências políticas em todo o Mundo demonstram que um dos pilares destas transformações reside precisamente na classe média, que crescentemente vive nas cidades e que reclama para essas mesmas cidades profundas reformas urbanas, com vista à qualidade de vida, no plano dos transportes, da mobilidade, da habitação.
Neste mês que antecede outros regressos – nova Assembleia da República, nova legislatura, novo Governo, independentemente de quem vier a ganhar as eleições pois será sempre um novo governo seja a atual coligação governamental a renovar a maioria seja a oposição a conquistar este objetivo – neste mês celebro principalmente o reacender da esperança que a conjugação destas mudanças anunciam.
Mudanças para a qual olham muitos proprietários de bens imobiliários, em regra proprietários das casas que habitam, mas também investidores, incluindo pequenos investidores que esperam poder voltar a contar com o imobiliário para uma aposta seguro no plano da aplicação das suas poupanças, tendo em vista um complemento de rendimentos que lhes compense as diminuições verificadas nas prestações do Estado Social.
Regressos que não me canso de incentivar e aplaudir, para bem da nossa economia.
Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com
Publicado no dia 14 de Setembro de 2015 no Diário Económico