O Turismo em Portugal parece estar a viver momentos de verdadeira ressurreição. Este termo é adequado neste período da Páscoa, período tradicionalmente forte para a indústria hoteleira, este ano com perspectivas como não se sentiam há muito, nomeadamente no Algarve e em Lisboa, duas das regiões turísticas portuguesas mais fortes.

O regresso das lotações esgotadas no Algarve turístico é um sinal muito positivo para a nossa Economia, neste ano de decisões muito importantes para o nosso futuro próximo, decisões absolutamente cruciais para reacender a esperança em vastíssimas camadas da população, tendo em conta os elevados níveis do desemprego e o baixo nível de rendimentos disponíveis que importa alterar.

Toda a atividade empresarial, em que se insere a indústria do Turismo, é um dos pilares fundamentais para que a Economia possa servir o Estado, que somos todos nós, contribuindo para gerar a riqueza necessária à satisfação dos nossos compromissos, públicos e privados, e das nossas necessidades enquanto Estado social que somos.

Que o balanço final desta Páscoa de 2014 vai ser mais Páscoa, no sentido da ressurreição económica, do que as páscoas anteriores já ninguém o dúvida. Respira-se isso um pouco por todo o lado, nomeadamente no Algarve de onde aliás envio esta reflexão. As férias escolares deste período já estão a ver-se no turismo e o fim-de-semana que terminará na véspera da publicação deste artigo anuncia-se também promissor.

Os sinais que vão assim concretizando-se têm de ser acarinhados e incentivados, de forma concertada, entre todos os intervenientes nestes mercados, Estado incluído. A promoção inteligente e eficaz do nosso Turismo e do nosso imobiliário residencial turístico é fundamental e tem de contar com o contributo de todos interessados. A frente do turismo é uma frente que não pode ser descurada.

Felizmente, neste mês que celebramos 40 anos de Democracia em Portugal, regime que desejavelmente deve proporcionar também desenvolvimento para continuar a consolidar-se como a solução para o país, os indicadores parecem em consonância com o mês que é o primeiro, inteiro, de Primavera

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário da Língua Oficial Portuguesa

Publicado no dia 21 de abril de 2014 no Diário Económico

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