Voltei este ano a aceitar o convite para presidir à Comissão Organizadora do Salão Imobiliário de Portugal (SIL). Este desafio foi-me lançado, uma vez mais, pelo Comendador Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, razão que também contribuiu para que não pudesse recusar tamanha responsabilidade.

Esta renovação na confiança que depositam em mim para voltar a dar o rosto, em 2014, por essa marca prestigiada em Portugal e no Estrangeiro que é o Salão Imobiliário de Portugal (SIL) deixa-me profundamente orgulhoso, confesso, tanto mais quanto corresponde a uma apreciação positiva do meu desempenho em 2013.

Este novo desafio continua a ser perfeitamente compatível com o empenho que tenho vindo a desenvolver, às vezes de forma incompreendida, no sentido de sensibilizar a Opinião Pública e os Poderes Públicos da importância do sector imobiliário para o crescimento e para a recuperação da nossa Economia.

Reafirmo hoje aquilo que me move e que me faz aceitar missões difíceis –  a defesa do nosso mercado imobiliário como excelente destino para bons e seguros investimentos, internos e externos, e, por inerência, uma área de negócios que ainda tem por onde crescer e que pode contribuir para a solução de alguns dos nossos problemas.

A circunstâncias de continuar a ser presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), que é um dos parceiros estratégicos da Fundação AIP, através da AIP, Feiras Congressos e Eventos, nos desafios da Internacionalização, ajudará – assim o espero –  à afirmação do SIL, neste ano tão decisivo quanto difícil de 2014, como um dos eventos de prestígio da agenda da Economia Portuguesa.

Nos momentos difíceis em que é preciso, muitas vezes, remar contra a maré, é que é necessário manter a chama dos negócios acesa, soprando esperança em nome de um ciclo de crescimento da nossa Economia que volte, de novo, a gerar a riqueza necessária para satisfazer as nossas obrigações e as nossas necessidades.

É isto que quero que o Salão Imobiliário de Portugal volte, em 2014, a incentivar, ou seja, que a próxima edição do SIL consiga transmitir, interna e externamente, as  potencialidades que o imobiliário português possui como locomotiva da Economia, como solução para o crescimento e para o desenvolvimento e não como problema para o país e para quem nele vive.

Há dois anos, já referia a esperança de poder sensibilizar aqueles cujas decisões contam verdadeiramente para o sector,  no sentido de os convencer a optar por soluções para o imobiliário português que claramente o coloquem como motor para a captação de investimentos, por exemplo, dos investimentos que procuram destinos seguros.

Este desafio continua a ser o mesmo e continua a ser muito urgente. Este desafio manter-se-á, e assim o espero, no próximo Salão Imobiliário de Portugal, no SIL 2014.

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 22 de janeiro de 2014 no Público

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