Nas palavras que proferi na tomada de posse como presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP),  para o triénio 2014/2016, cerimónia que teve lugar no emblemático palácio da Fundação Ricardo Espírito Santo, no Largo das Portas do Sol, em Lisboa, defendi aquilo que pode bem ser um dos lemas da CIMLOP  – o  imobiliário terá de fazer sempre parte da solução e nunca do problema.

A equipa que tomou posse em Lisboa para um novo triénio foi eleita na Reunião da Primavera da CIMLOP que teve lugar em Cabo Verde, mais precisamente na Ilha do Sal, e assumiu, pela minha voz, o compromisso de continuar a crescer e credibilizar-se caminhando pelas cidades deste nosso espaço. 

De Luanda a Lisboa, de Brasília a Maputo, da Praia a Dili, de Bissau a São Tomé, a CIMLOP crescerá principalmente se souber continuar a acumular o prestígio que já conquistou pelo contributo que tem vindo a dar na declarada intenção de captar investimentos, nas áreas da construção e do imobiliário, para os países de origem das associações que a constituem.

O imobiliário nas suas múltiplas vertentes, – reafirmei em Lisboa -, tem sido, e continuará a ser, um dos pilares do desenvolvimento de muitas economias modernas. Seja na construção do novo, seja na reconstrução do antigo, seja mais virado para o turismo, seja mais virado para o segmento residencial, ou para o não residencial. O imobiliário é tudo isto e nós, na CIMLOP, queremos que ele seja sempre, em qualquer dos nossos oito países, uma atividade que contribui para um verdadeiro desenvolvimento.

Que faça sempre parte da solução e nunca do problema. Continuamos assim, nos desafios que se nos colocam para o próximo triénio,  empenhados em transformar este imenso território linguístico de mais de 250 milhões de pessoas numa imensa e fraterna Pátria de Negócios que se fazem em Português. Uma pátria de negócios – repeti-o em Lisboa – unida pela língua em comum mas também com a sabedoria de saber abrir-se a outros mercados.

Objectivos que não esquecem que todo aquele que se empenha no associativismo empresarial, seja na CIMLOP seja noutra organização, pouco mais deve esperar do que a satisfação de contribuir, pela sua ação, para melhorar a situação do espaço geográfico onde possa actuar, no equilíbrio de todos os interesses que se cruzam numa sociedade. 

Desafios que, no caso do universo da Lusofonia ganham uma outra dimensão e uma outra força pelas sinergias que organizações empresariais como a CIMLOP podem potenciar pela soma das forças de todas as partes, que é sempre mais geométrica do que aritmética e como tal muito mais poderosa tendo em vista os desafios que se propõe alcançar. 

Mantendo e elevando o prestígio que a atividade empresarial deve ter, como um dos pilares fundamentais para o crescimento e para o desenvolvimento dos espaços na sua influência. Desafios que podem não ser fáceis de alcançar mas que não são, de todo, negociáveis. Nesta área do imobiliário como noutras áreas, reconheça-se.

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 14 de Outubro de 2013 no Jornal i

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