Há países onde os estrangeiros dificilmente entram, há países onde só entram vacinados contra determinadas doenças e há países onde, para entrar, é também indispensável provar que se possui dinheiro suficiente para custear uma estadia de tempo médio e qualidade elevada.

Claro que, as notas, preferencialmente verdes e de elevado valor facial, são instrumentos de múltiplas utilidades que até abrem portões de ferro pesados, em muitos confins do nosso Mundo, principalmente no Mundo onde o visto mais importante ainda continua a ser o vil metal.

Também por isto não basta dar umas quantas palmadinhas de incentivo nas costas, para  assumir um apoio à internacionalização da nossa Economia, isto é, à acção que algumas entidades desenvolvem no estrangeiro a promover a imagem  do nosso país , a promover a exportação e a captar investimento estrangeiro.

Isto faz-se, como a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) tem feito, pela constante presença em feiras e fóruns internacionais ou pela promoção, no nosso país, de iniciativas que chamem a atenção de estrangeiros interessados. Mas tudo isto exige meios.

Muitos sectores da Economia portuguesa, incluindo o sector da Construção e do Imobiliário,  têm potencial para se afirmarem no estrangeiro, faltando-lhes apenas a capacidade e o engenho para se tornarem conhecidos e, quase automaticamente, reconhecidos.

Nós, na APEMIP, não deixaremos cair esta vocação do associativismo empresarial da mediação imobiliária, mas iríamos mais longe com mais apoios.

Luís Lima
Presidente da APEMIP

Publicado dia 12 de Fevereiro de 2011 no Expresso

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