Cheguei a Maputo para participar na primeira Tektonica de Moçambique, uma Feira Profissional da Construção, Imobiliário e Segurança, organizada por uma parceria tripartida que reuniu a Federação Moçambicana de Empreiteiros, a AIP Feiras, Congressos e Eventos e a Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), na noite em que a Zâmbia e a Costa do Marfim disputavam a final do Campeonato Africano das Nações (CAN).

O jogo foi transmitido em direto também para Moçambique e era claramente visível que os moçambicanos torciam pela Zâmbia, que como Moçambique pertence ao grupo de países da África Austral. Ganhou a Zâmbia, na marcação de grandes penalidades, o que significa – diz quem sabe de futebol – que ganhou uma equipa jovem, sem grandes vedetas e até sem grandes meios para, na teoria, enfrentar outras equipas mais poderosas.

Esta determinação é a mesma que se sente, em países de economias emergentes do Sul, no esforço utilizado para encontrar vias que possibilitem o desenvolvimento, nomeadamente nesta área do imobiliário e da construção e nas zonas onde ainda há muito para construir, nas cidades que, como recordei em Maputo, continuam a ser a fábrica e o produto deste setor da construção e do imobiliário.

Um bom sinal para quem, como nós, profissionais organizados na CIMLOP temos a vocação de procurar todas as oportunidades de negócios que possam abrir-se num quadro de desenvolvimento sustentado e com a transparência do fomento de partilhas, em todos os projetos, de partilhas que privilegiem as locais, na certeza que o local garante outras mais valias a qualquer empreendimento.

Luís Lima

Presidente da CIMLOP

luis.lima@apemip.pt

Publicado no dia 20 de Fevereiro de 2012 no Jornal i

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