Portugal tornou-se um destino turístico de excelência crescentemente reconhecido como tal por fazedores de opinião, incluindo alguns que pontificam em meios de comunicação social de peso como é o caso da Forbes e do jornal britânico The Guardian, a registar os encantos da nossa capital, a cidade de Lisboa.

Sabemos todos que os encantos de Lisboa sempre foram reconhecidos além fronteiras como sendo uma cidade cheia de luz, onde apetece passear a pé, junto ao Tejo, junto ao mar, entre as colinas, nos bairros mais típicos e mais populares ou no mais recente centralizado que é o Parque das Nações, hoje zona de excelência, outrora espaço abandonado.

Como ainda há dias disse o primeiro-ministro António Costa este crescimento do Turismo – muito ligado ao crescimento do Imobiliário, acrescento eu – esta nova realidade, traduzida em recordes de visitantes, vem apenas provar a capacidade das entidades públicas e das entidades privadas para transformar território.

E nesta transformação de território cabe também a decisão de alojar na cidade do Porto a colecção de obras de Joan Miró, propriedade do Estado Português, grande parte da qual está desde o passado dia 1 de Outubro e até 28 de Janeiro de 2017, em exposição em Serralves, sem que tal signifique que virá a ser este museu o que receberá aquele importante acervo.

Tudo o que venha a beneficiar o Turismo também interessa ao imobiliário português. Como venho dizendo há muitos anos a retoma Económica também passa pelo relançamento do turismo residencial, havendo um casamento duradouro e feliz entre o imobiliário e o turismo com frutos evidentes na Reabilitação Urbana dos centros das nossas principais cidades.

Volto a dizer que hoje, já não somos, nem julgamos ser, um dos centros do Mundo, mas somos claramente um dos melhores destinos turísticos que há no Mundo e há sinais muito positivos que consolidam esta nossa reafirmada vocação, uma vocação que não corre perigo por um possível excesso de turistas mas por um excesso de gula fiscal que o turismo pode potenciar.

Importa – não é demais sublinhar – que continuar a ser este destino que está a ajudar à nossa recuperação é um desafio que exige muita inteligência e muita estabilidade, também no que dizemos oferecer aos muitos investidores estrangeiros que nos procuram e procurarão ainda mais, enquanto esta nossa boa imagem esteja a ser mantida.

 

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 7 de Outubro de 2016 no Económico

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