A meio de uma “tournée” americana de mais de duas dezenas de milhares de quilómetros, ao discursar na Portuguese American Chamber of Commerce de New Jersey, tive a oportunidade de sublinhar, que nós, mediadores imobiliários organizados empresarialmente na APEMIP, andamos pelo Mundo a mostrar Portugal imobiliário como um destino seguro para o investimento, principalmente no plano do residencial turístico de elevado padrão no contexto europeu.
Ali, contabilizando apenas as missões diplomáticas que já tínhamos levado a cabo no quarto e último trimestre do presente ano, realcei a nossa presença em S. Petersburgo, em Moscovo, em Munique e em Londres, antes da viagem aos Estados Unidos da América e ao Canadá, perante a surpresa da Cônsul Geral de Portugal em Newark, Drº Maria Amélia Paiva, que, atentamente assistiu à sessão de New Jersey.
No dia seguinte, em Toronto, também com a presença do Cônsul Geral de Portugal nesta cidade canadiana, Dr. Júlio Vilela, esta missão diplomática de promoção do imobiliário português no estrangeiro voltou a exceder todas as expectativas, abrindo portas para novos relacionamentos, mais pragmáticos, que se traduzam numa efectiva promoção do Portugal imobiliário nessas coordenadas.
Saudando todo o empenho e simpatia que recebemos nos Estados Unidos da América e no Canadá dos diplomatas portugueses já citados, sublinho, neste momento de balanço, que este esforço de internacionalização levado a cabo pela APEMIP merece e precisa ter mais apoios. Somos quem está em melhor posição para promover, lá fora, o Portugal imobiliário de hoje, mas precisamos de mais apoios concretos para dar continuidade e esta missão.
As portas que se abriram nos relacionamentos criados no Canadá, nomeadamente com a forte associação de mediadores imobiliários de Toronto (abertura facilitada pela mediação de José Carlos Sousa, um português radicado no Canadá há mais de 30 anos e que actualmente assume a presidência da FIABCI Toronto), precisa de ter continuidade para que possa dar frutos a médio prazo, e como tal carece de apoios efectivos por parte do Estado.
Estado que somos todos nós, os que não estão e os que estão empenhados na recuperação económica do país, embora nesta matéria dos incentivos e dos apoios a acções como a que protagonizamos nesta recente “tournée” Americana da mediação imobiliária portuguesa, o Estado deva ser principalmente o Governo.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicado dia 27 de Novembro de 2009 no Diário de Notícias