Abre depois de amanha, em Paris, o quarto salão do imobiliário e do turismo portugueses. São três dias – de sexta a domingo – para mostrar ao mercado francês, ou seja aos franceses e aos emigrantes portugueses radicados em França as oportunidades que se oferecem atualmente no mercado imobiliário português, como bom destino para investimento ou como bom destino para segunda habitação, para férias ou para a reforma.

Esta oferta do imobiliário português continua a ser segura e só precisa de ser mais conhecida para se impor com a força a que pode legitimamente aspirar. Isto mesmo venho dizendo desde a primeira edição deste salão, lembrando que somos um país livre de qualquer bolha imobiliária o que faz do nosso mercado um bom destino para quem quer aplicar em segurança os investimentos que a crise nos mercados financeiros deixou órfãos. 

Há muito que basta comparar a qualidade e principalmente o preço do metro quadrado construído no centro de Lisboa, em média seis vezes inferior ao preço do metro quadrado construído em Paris, para percebermos como a nossa oferta imobiliária e como foram sempre artificiais as tentativas de desvalorização do nosso património construído, em nome de uma suposta competitividade.

Vamos estar em Paris a reafirmar, mais uma vez, que Portugal é hoje um país da União Europeia seguro e mais ainda um país que sabe ser hospitaleiro, sabe aceitar os outros, é  moderno e muito diferente – não me canso de o proclamar – daquele “lugar típico e pobre” como outrora nos apresentamos e como alguns, por interesses particulares concretos, continuam apostados em fazer crer que ainda somos, mesmo sabendo que tal já não corresponde à verdade.

Com Paris aqui tão perto – fisicamente e até pelos afetos – o Portugal que depois de amanhã vai de fim-de-semana até à capital francesa para se mostrar no quarto Salão do Imobiliário e do Turismo Portugueses de Paris, tem a chancela da Câmara do Comércio e da Indústria Franco Portuguesa (CCIFP) e conta com diversos apoios institucionais e privados, de Portugal e da França, entre eles a Fundação AIP – Feiras, Congressos e Eventos, bem como com algumas parcerias estratégicas ancoradas nos dois países, nomeadamente 

A duas horas de tempo de distância de França, considerando um dos mais rápidos e até mais económicos meios de transporte, com dezenas de voos diários, Lisboa, o Algarve, o Alentejo, o Porto e  todo o Norte , incluindo o Rio Douro, navegável da Foz, na cidade do Porto, a Espanha, durante mais de 200 quilómetros que atravessam a região demarcada do Douro, onde se produz o Vinho do Porto, hoje património mundial classificado pela UNESCO, todos estes nossos destinos estão perto de toda a França.

Se há alguém, na Europa, que pode apresentar-se como destino de eleição pelas características do que oferece – um país moderno que soube e quer manter a alma das suas tradições – esse destino somos nós, uma nação de território seguro, onde os estrangeiros não são olhados como estrangeiros. É também isto que vamos reafirmar no próximo fim-de-semana em Paris.

 

Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com

Publicado no dia 3 de Junho de 2015 no Público

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