Tenho o privilégio e a honra de contar com o apoio do comendador Jorge Rocha de Matos, presidente da Fundação AIP, uma das minhas referências no mundo empresarial e no associativismo empresarial, a cujos conselhos tantas vezes recorro, abusando da sua enorme generosidade e beneficiando da sua imensa sabedoria e experiência.
Ainda há dias senti esse seu apoio e a segurança que esse apoio transmite quando, sentado ao lado dele, fui apresentado como novo presidente da Comissão Instaladora do Salão Imobiliário de Portugal (SIL2013) na primeira Conferência de Imprensa da nova Comissão, encontro onde a figura destacada foi, naturalmente, o comendador Jorge Rocha de Matos.
Dessa Conferência de Imprensa retenho a clarividência de uma breve intervenção do comendador Rocha de Matos a enquadrar historicamente as raízes dos atuais apoios do QREN numa viagem retrospectiva que se iniciou nos Programas Estratégicos de Dinamização e Modernização da Indústria Portuguesa (PEDIPs) que marcaram a nossa entrada na então Comunidade Económica Europeia, intervenção didática que fez toda a diferença pela positiva.
Voltei, anteontem, a estar com o comendador Rocha de Matos, reverenciando o mestre que ele é, título aqui assumido na tradição do sábio da Renascença que abarca e cruza uma série de conhecimentos, num encontro que decorreu numa cerimónia justíssima onde as qualidades do comendador foram, mais uma vez, reconhecidas, com a atribuição pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias do grau de Doutor Honoris Causa.
Não querendo ombrear com o Prof. Dr.José Veiga Simão, que apadrinhou o novo doutor e nessa qualidade teve de proferir o elogio da praxe, realço que nesse Grande Acto da Universidade Lusófona reencontraram-se os três grandes polos (ou três hélices) que devem contribuir conjutamente, como tantas vezes o comendador Jorge Rocha de Matos refere, para o desenvolvimento da Economia e das sociedades – o Estado, a Universidade e o Mundo Empresarial.
O comendador Jorge Rocha de Matos tem, como poucos, a capacidade de facilitar a existência de espaços de cooperação entre a comunidade empresarial, a comunidade do saber (que incluiu as universidades e outros centros) e, naturalmente, o Estado, aqui, stricto sensu, considerado o Governo e as suas instituições. Só isto bastaria para justificar o título concedido pela Lusófona
Luís Lima
Presidente da CIMLOP
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
presidente@cimlop.com
Publicado no dia 12 de Julho de 2013 no Diário de Notícias