A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), legitima representante do sector da Construção e do Imobiliário, responde por um sector que representa 18% do PIB, que garante metade do Investimento nacional, e que assegurava, até há pouco tempo, cerca de 800.000 postos de trabalho, isto é, 15% do emprego nacional em cerca de 200.000 empresas em actividade.
Parceira e voz natural das actividades da construção e do imobiliário, a CPCI convoca vontades de várias associações representativas das actividades da construção e do imobiliário e apresenta-se com uma vocação ímpar para contribuir, de forma decisiva, para o desenvolvimento e retoma da economia portuguesa, pela via do incremento do emprego e da modernização e fortalecimento do tecido empresarial que representa.
A CPCI espelha como nenhuma outra a fileira da construção e do imobiliário, mobilizando várias associações empresariais, geneticamente ligadas, sendo por isso de estranhar que ainda não seja reconhecida como parceiro social de pleno direito, isto é com assento efectivo na concertação social, num momento decisivo para o desenvolvimento e retoma da economia portuguesa e quando não foi dada procuração a outros para representarem a voz do sector.
O que pode estar em jogo, nestes momentos de procura de consensos em sede de concertação social, é de tal forma importante e exige um debate tão alargado quanto possível que, a nossa ausência na primeira linha da concertação social é seguramente um erro de avaliação muito comum entre aqueles que projectam cenários e reúnem-se com a inércia do mais do mesmo.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
luis.lima@apemip.pt
Publicado no dia 30 de Dezembro de 2011 no Expresso