Não foi uma conversa de pé de orelha, mas, foi uma notícia lida numa orelha de uma das páginas da primeira edição do Diário Económico, que saiu no corrente mês Fevereiro, logo no dia 1, véspera da minha partida para o Brasil à frente de uma delegação da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), que está a criar condições para que o imobiliário português se internacionalize eficazmente.

Nessa notícia que muito me alegrou, a tal de orelha de página, que é um sítio que os jornalistas muito apreciam por ser sítio de poucas palavras, mas sítio de grande leitura, nessa notícia, dizia-se que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) está a apoiar a Associação Comercial de Lisboa num projecto específico de internacionalização que visa levar empresários a Luanda.

Nós, dirigentes do movimento associativo das empresas portuguesas de mediação imobiliária, que estamos no Brasil com projectos de internacionalização para o sector da construção e do imobiliário já em marcha, projectos que olham para o espaço da lusofonia a partir de três países – de Angola, do Brasil e de Portugal – adivinhamos que o prometido apoio do Estado a este nosso esforço está iminente, o que é uma boa notícia.

Uma boa notícia. Não apenas para nós que esperamos tais apoios, mas, para a própria economia do País cuja recuperação passa – e muito – pela capacidade que possamos ter na incontornável tarefa da internacionalização que é também uma formula de captarmos capitais estrangeiros, não especulativos.

Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP

Publicado dia 10 de Fevereiro de 2010 no Diário Económico

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