A segunda edição do salão profissional Tectónica está já marcada para a cidade de Maputo, mais precisamente para o Centro internacional de Conferências Joaquim Chissano, e irá decorrer de 25 de Fevereiro a 4 de Março. Organizada pela AIP – Feiras Congressos e Eventos, pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique e pela Câmara de Comércio Moçambique Portugal, este salão terá também o apoio da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP).

Esta segunda Tectónica de Moçambique confirma o impacto que constituiu a primeira edição desta mostra, realizada em 2012, uma verdadeira visita guiada ao mapa dos múltiplos corredores de desenvolvimento que se cruzam no território de Moçambique, uma Economia em franco crescimento que se prevê venha a ser uma das mais dinâmicas de África e do Mundo a curto prazo.

Registe-se que a produção global em Moçambique projeta um crescimento de 8,6% no presente ano, com base no desempenho de sectores como o da Construção e do Imobiliário, o dos Transportes e Comunicações, o da Agricultura e das Pescas, entre outros. No que respeita à Construção e ao Imobiliário a projeção de crescimento é, em 2013, de 5,6%.

Em Moçambique há muita obra por realizar e há boas oportunidades para quem ali queira investir, especialmente se dispõe de capital próprio para o investimento. Em Moçambique a abertura para a constituição de empresas por parte de estrangeiros é elevada e os processos inerentes são transparentes, bem como os trâmites para o retorno dos potenciais lucros do investimento.

O paradigma da internacionalização da nossa Economia, como de outras Economias modernas, está a ser redesenhado à luz das condições económicas e financeiras que marcam a globalização e vai muito mais longe do que o simples, apesar de também muito necessário, incremento das exportações. Investir no estrangeiro é internacionalizar.

Hoje, o espaço da lusofonia, onde Moçambique se inscreve, abre muitas e novas oportunidades de investimento que configuram formas de internacionalização. Acresce que, investir com segurança, no estrangeiro é, muitas vezes, também uma forma de compensar retaguardas momentaneamente menos bem sucedidas no que aos negócios diz respeito.

Encontros como os que vão proporcionar-se em Moçambique durante a próxima edição da Tectónica facilitam estas perspetivas de crescimento e desenvolvimento que interessam, naturalmente, a quem acolhe mas também a quem se dispõe a enfrentar novos desafios. 

 

Luís Carvalho Lima
Presidente da APEMIP e da CIMLOP – 
Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa
luislima@apemip.pt

(Publicado dia 18 de janeiro de 2013 no Sol)

Publicado no dia 19 de janeiro de 2013 no SOL

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