António Saraiva, Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e futuro Presidente na nova CIP, sigla da Confederação Empresarial de Portugal, estrutura resultante da fusão da Associação Empresarial de Portugal (AEP), com a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a primeira CIP, reconheceu, há dias, quando interrogado sobre a matéria, que confederações como a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) “vão manter-se, pela especificidade que os próprios declaram, e trilhar o seu próprio caminho como até agora”.
Na verdade, todas as associações que integram a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), que o senhor Presidente da CIP denomina como Confederação da Construção, possuem, como o Dr. António Saraiva implicitamente reconhece, o mesmo ADN, o que faz com que os interesses que se cruzam na CPCI dificilmente sejam contraditórios e possam assim, nesta estrutura de cúpula da Fileira da Construção e do Imobiliário, ganhar ainda mais força. Esta é, de facto, uma especificidade única que a CPCI assume sem qualquer arrogância, nem sombra de pecado.
Uma especificidade única e importante no presente quadro de exigente competitividade, quadro económico fundamental para a retoma que importa acarinhar, uma retoma que passa pelo sector da Construção e do Imobiliário, sector chave para a Economia, nem sempre olhado como merecia, isto é, como um sector que gera negócios de elevada consciência social, preocupada em gerar emprego, em aumentar a produtividade e em criar riqueza.
Luis Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicado dia 14 de Julho de 2010 no Diário Económico