Numa lista de falsas identificações de siglas de companhias aéreas que uma hospedeira de voo me mostrou, vai já algum tempo, lista que, por exemplo, incluía a OLYMPIC como significando Onassis Likes Your Money Preferably In Cash, a portuguesíssima TAP era depreciativamente descodificada como Take Another Plane. Eu prefiro uma versão mais simpática do tipo Them Awesome Planes, expressão idiomática inglesa que significará qualquer coisa como “que magníficos aviões”.
Hoje, os aviões são, regra geral, seguros e bons, e, desde que haja condições atmosféricas adequadas e boa manutenção – a da TAP sempre deu cartas em todo o Mundo – voar é um sonho que pode multiplicar-se positivamente para uma companhia, como a nossa de bandeira, que só entre o Brasil e a Europa, em voos directos, já transportou, este ano, mais de um milhão de passageiros, a uma média de 70 voos semanais.
Tão importante como ter bons aviões, boa manutenção e uma acertada previsão atmosférica, tão importante como tudo isto, é, para uma companhia de aviação, ter boas rotas. A TAP tem a reconhecida mais valia de voar, em vantagem com outras companhias, para os países lusófonos, mormente para o Brasi,l um mercado em crescimento para o qual olham muitas economias europeias, incluindo a nossa
A posição cimeira na nossa companhia aérea de bandeira, entre as demais companhias aéreas europeias, nas rotas para o Brasil, posição que desperta ciumeiras ibéricas e não só, dá imagem da importância do Brasil na nossa economia, importância que nós na Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa há muito identificamos. Há velhos destinos que continuam a ser certos e seguros.
Luís Carvalho Lima
Presidente da Direcção Nacional da APEMIP
Publicado dia 6 de Novembro de 2010 no Expresso